sexta-feira, 15 de abril de 2011

Upgrade... Uprising... Upemotion.



Quarta, dia 13 de abril de 2011.
Não é por nada, mas os céus estava olhando para mim.
Duvida?
Ok, here we go.


Segundo show do U2 para mim, terceiro em São Paulo. Sabe quando você compra uma passagem para a classe econômica, espera a maior bagaceira e, quando chega no check in, descobre que houve um upgrade para a executiva?

Então, upgrade total na quarta-feira. E up para algo que já havia sido incrível, porque o show do sábado foi surreal.

Todos os ventos a meu favor. Carlota, a Santa Rockeira do povo sem transporte (!!!), conseguiu novamente a van para todos, a um preço ótimo. Paramos ao lado do portão em que eu tinha de entrar. Ingressos trocados com uma amiga, comecei a estranhar quando colocaram a pulseirinha no meu pulso.
  

Cadeira Azul Premium. Ops, alguma coisa tá acontecendo aqui. Quando entrei, vi. Primeira fileira, na grade da cadeira, um lugar vazio. Sentada entre um casal de Minas e uma fã do MUSE que veio de Aracaju, já agradecia a minha sorte.

Quando fui ao banheiro, quase ajoelhei. Brincadeira, você ri, mas não viu a fila do sábado. Só lembrava da Renata. Quase chorei ao entrar num banheiro que, além de perto de onde eu estava, tinha até papel toalha para as mãos. Comprar a cerveja e a ruffles foi fácil também, e aí eu já podia perceber que estava tudo para lá de bem.



Minha pilha aumentou locamente. Em vez de blasé por já ter visto o show, fui ficando mais nervosa, mais ansiosa e incrivelmente mais emocionada. Nada de ficar sentada na minha cadeirinha azul querida. Fiquei em pé na grade, guardando o meu lugar para ver o MUSE e o U2 da minha varanda no Morumbi. E com a proteção da bandeira da Irlanda acima da minha cabeça Hoooooooooray.

Thanks, St. Patrick.


Lei de Murphy ao contrário: havia comprado capa de chuva verde, estava preparada para a chuva no MUSE - o Bono, a meu ver, tem um acordo com  São Pedro e não choveu em nenhum dos três dias na hora do show do U2. Antes e depois, sim, mas na hora, never. Então eu estava preparada. Mas o céu foi clareando, clareando e, no começo da noite, a lua já estava ali, linda. Um efeito especial lindo num show já lotado deles.



Com o MUSE eu quase tive um treco. Entraram com a introdução da turnê do Black Holes and Revelations. O som estava alto, bom, forte. Intenso como eles são. Eles usaram mais o palco, espalhando tudo o que têm de bom no Morumbi, que, finalmente, reagiu à altura. Galera enlouquecida, eu em frangalhos. Fiquei feliz demais. Demais, demais. Daquela grade eu não largava nem a pau.


Agora era esperar o U2. Relógio andando devagar, claro. A cadeira foi lotando, lotando, e eu ali. Só esperando. Era só eu e a minha pilha emotiva, esperando, esperando.


Do show do U2 eu já falei muiiiiiiiiiiiiito antes. Again and again, mesmo já tendo visto, as emoções voltaram, intensas. Agora, mais de perto, elas pioraram um  pouco. O povo estava doido, cantando alto, se despedindo do show. E tudo ao vivo na rádio e na internet - vale acessar o site do U2 para ver os comentário around the world (www.u2.com).



Sim, sim, o Bono estava mais rouquinho - muita gandaia em SP. The Edge deu uma forcinha, a galera também. Esta deu um show, como Bono disse. Uma noite linda, com a lua sempre ali, maravilhosa, testemunhando a felicidade da pessoa.

Ontem eu estava o pó. Hoje, depois de dormir mais que a cama, quis relembrar tudo aqui. Contar mais essa viagem incrível. A questão é que, mesmo registrado, toda essa vivência parece um filme. Um sonho montado em luzes e sons.

Muito, muito feliz.



U2, 360 Graus Tour. São Paulo, Estádio do Morumbi, 13 de abril de 2011.


Um comentário:

  1. Está provado que o inverso é verdadeiro: quando você acha que não dá pra melhorar mais...
    Muito legal!!

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